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Bullying: Pequenas atitudes, grandes mudanças

Sabe quando chega aquele sábado, bem no final do semestre letivo da faculdade, em que você está mega cansada de estudar e só quer que saiam os resultados das matérias pra então pegar o carro e ir pra praia com os amigos curtir aquele descanso merecido? Aí, por capricho de São Pedro, apesar de ter feito um calor infernal acompanhado por um sol escaldante a semana inteira, quando você acorda na manhã do fim de semana está chovendo… E você decide ficar em casa assistindo TV.

Algo desse tipo aconteceu comigo não faz muito tempo e, enquanto eu curtia o meu mau humor de quando-meus-planos-saem-errado, fiquei passando os canais da Sky e vi que estava pra começar “One Tree Hill”, um seriado de drama. Li a sinopse e me pareceu meio draminha-adolescente-água-com-açúcar, mas o resumo trazia o título do episódio, e foi isso que me chamou atenção: “With Tired Eyes, Tired Minds and Tired Souls, We Slept” – algo como “com olhos cansados, mentes cansadas, almas cansadas, nós dormimos”.

Confesso que fiquei surpresa. Logo na abertura, o personagem principal faz uma reflexão que diz o seguinte: “Esta escuridão tem um nome? Essa crueldade, esse ódio… Como nos encontrou? Roubou uma entrada em nossas vidas ou nós que a procuramos e a abraçamos? O que aconteceu conosco, que agora mandamos nossos filhos pelo mundo da mesma forma como enviamos homens à guerra, esperando por seu retorno seguro, mas sabendo que alguns se perderão pelo caminho. Quando nós perdemos nosso caminho? Consumido pelas sombras, engolidos por esta escuridão… Ela tem um nome? É o seu nome?”.

Achei a citação de uma profundidade meio filosófica, meio sombria, o suficiente pra me dizer que esse negócio ia ser interessante. A série retrata realmente o cotidiano de vários adolescentes, cada qual com seus problemas, e este episódio especifico começa com uma reflexão de cada um deles. Cada um deveria gravar um pequeno vídeo resumindo sua rotina, seus desejos pro futuro… Porque nos Estados Unidos existe um costume nos colégios de que, a cada 50 anos, a turma de formandos monta uma “cápsula do tempo” – com fotos, músicas, roupas e memórias do seu tempo – e esconde numa caixa pra ser aberta meio século depois, pela próxima turma de formandos, e assim eles analisarem as diferenças entre as épocas.

Como eu não estava acompanhando a temporada, não estava bem familiarizada com a situação pessoal de cada um que ia fazendo a sua declaração. Mas a ideia era que enquanto alguns só se preocupavam com coisas super fúteis, outros estavam desiludidos amorosamente, ou pensavam em suas carreiras, alguns estavam passando por momentos familiares difíceis e outros estavam simplesmente deprimidos ou com raiva do que estava acontecendo naquele período em específico de suas vidas.

Bem, alguém achou que seria engraçado roubar esse vídeo e colocar no Youtube. Algumas das pessoas que acreditaram que ninguém ia ver isso, compartilharam mensagens um tanto quanto pessoais… Não preciso dizer que isso na rede abriu as portas do inferno. O foco principal fica em torno desse menino, que um dia foi grande amigo do protagonista e caiu no esquecimento quando este virou super-star do time de basquete e conseguiu várias animadoras de torcida gatinhas. Agora ele não passa do perdedor-gordinho-de-óculos-sem-amigos, zoado por todos e notado por nenhum. Até o dia que ele resolve mudar essa imagem e, pra isso, leva um revólver pra escola, pra se vingar desse pessoal que o trata como lixo. O resultado eu deixo pra vocês refletirem.

Não vou contar o final do episódio, mas eu sugiro que assistam porque a abordagem é interessante. Mostra um adolescente normal como todos os demais, que se vê diferente do esperado pela sociedade e começa a ser alvo de gracinhas, até que sofre impactos na auto-estima e até depressão. O que me marcou mesmo foi ver a progressão do personagem até que ele simplesmente perde a cabeça e a noção do que está fazendo, e por isso achei interessante quando no começo o protagonista pergunta “esta escuridão tem o seu nome?” porque, na verdade, poderia ser tanto você quanto eu.

 

Houve uma época aqui no Brasil em que bullying virou moda. Virou capa de revista, foi notado pelo mundo e virou filme de Hollywood, mas no fim das contas caiu meio no esquecimento. Na época em que eu estava no colegial, esse assédio não tinha um nome, não existiam psicólogos especializados nisso, nem nada dessas coisas. Mas o bullying em si eu acho que sempre existiu. Aconteceu comigo, com meus irmãos e com diversos dos meus amigos ou pessoas que eu conheço, por motivos que considero insignificantes. Tenho a impressão de que alguns grupos se formam com base em semelhanças, e todos aqueles que não se enquadram naquilo são escória. Os que são muito inteligentes ou pouco inteligentes, os que são muito magros ou muito gordos, os que usam piercing ou não, os góticos, os punks, as animadoras de torcida, os atletas, os ricos e os não tão ricos, os gays… Enfim, os motivos são inúmeros, mas se você olhar com atenção vai encontrá-los.

O meu objetivo não é fazer apelo, nem dar lição de moral e nem nada do tipo, porque não faz meu estilo. Mas eu queria sim chamar a atenção pra este assunto de alguma forma pois, num mundo tão diverso quanto este em que vivemos e numa realidade tão avançada tecnologicamente, esse tipo de comportamento, na minha opinião, não é adequado. É pré-histórico.

 

Algumas pessoas pensam que esse tipo de tragédia “não acontece na minha vida”, que “só acontece com gente louca” ou que “essas coisas que a gente vê na televisão são exageros”. E é por isso que incentivo a assistirem esse vídeo, porque retrata aspectos que todos nós esquecemos. Fala do garoto que teve um problema sério e não foi pra aula mas ninguém notou e da garota que estudou vários anos na mesma sala que a sua, mas vocês nunca trocaram palavras e você nem lembra o nome dela. É um tapa na cara de todos nós que vivemos nesse nosso mundinho e esquecemos das coisas que estão em volta.

Não peço que ninguém radicalize sua vida e saia em passeata “pela igualdade” ou qualquer coisa do tipo. Mas na segunda-feira, quando sair da sua casa pra seguir a rotina de sempre, olhe à sua volta. Dê um sorriso a um estranho, diga obrigada quando te derem a vez, não ria do corte de cabelo de seus colegas de classe e nem faça piadas se um deles colocou aparelho… Pergunte se está tudo bem, pra uma pessoa que está agindo fora do usual.

Pequenos gestos podem não exigir um grande esforço da sua parte, mas podem ser grandiosos na vida de alguém.

 

Beijos, Clah

beijinhos

 
 

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11 opiniões sobre “Bullying: Pequenas atitudes, grandes mudanças

  • 21 de dezembro de 2012 em 0:03
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    Nossaaaa, Clah! Que texto, hein? Arrasou, sem palavras. Só tenho a dizer: muito sucesso e continue assim. Beijos da antigona leitora do IdM aqui kkkkkk Leio desde o primeiro mês! :**

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  • 21 de dezembro de 2012 em 7:22
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    Maravilhoso o texto. Confesso que quando vi o título achei que poderia ser algo falando do quanto o bullyng é errado. Mas o texto fala muito mais que isso e ao invés de recriminar essa ação nos faz refletir qual o significado do comportamento e do quanto as atitudes simples podem adquirir grande significado.

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  • 21 de dezembro de 2012 em 8:53
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    Começaram com as agressões quanto eu tinha 5 anos, eu sei é uma idade muito curta, mas não parou por aí. Hoje já mais velha, madura, sabendo o que acontece comigo, não consigo reagir, fiz na escola até uma peça com meus agressões sobre o assunto, mas eles não se tocaram. Lindo texto da mais força para mim.
    Ps.: Sobrevivemos ao fim do mundo, olha que maravilha

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  • 22 de dezembro de 2012 em 2:07
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    Oie.
    Pra refletir…e agir!!!
    Beijo.

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  • 23 de dezembro de 2012 em 16:38
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    Só quem já sofreu bullyng, sabe o quanto doi e revolta.
    Bj.

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  • 24 de dezembro de 2012 em 13:38
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    Esse é um assunto muito grave, a sociedade tem que tomar consciência e agir!
    Bjos.

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  • 25 de dezembro de 2012 em 20:28
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    Maravilhoso o texto sei bem oque significa Bullying e um pesadelo enorme que nunca saia da sua mente o texto e maravilhoso sem palavras merece muitas palmas parabéns de verdade 🙂

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  • 30 de dezembro de 2012 em 10:09
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    Parabéns Clah. Incrível o texto. Realmente precisamos refletir e agir. Evoluímos em muitas coisas, mas somos ¨trogloditas¨ em muitas outras. Olhe a sua volta,¨dê um sorriso a um estranho¨. Com certeza isso fará você uma pessoa mais feliz.

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  • 7 de janeiro de 2013 em 1:17
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    One Tree Hill é uma série q amo de paixão, uma das minhas preferidas, super recomendo q vc assista todas as temporadas 🙂
    Bjs

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  • 24 de agosto de 2013 em 13:23
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    verdade isso é o que mais acontece na minha sala todos nós temos defeitos e ponto fraco.

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Renata Rocha


Renata Rocha, 25 anos, mineira de BH. Estudante de jornalismo e terapeuta holística, é completamente apaixonada por ler, falar (muito) e escrever. Louca pelo universo feminino, ama assuntos sobre beleza e tudo relacionado à maquiagem, cabelos e unhas – o que é trazido há 8 anos neste blog. Pisciana que pensa com o coração, vive de sonhos e palavras!



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